REVIEW - Cat on a hot tin roof (só para fazer um flash-back)


Ontem eu vi um filme das antigas: "Cat on a hot tin roof"(1958), estrelado por Paul Newman e Elizabeth Taylor.
Para quem não gosta de produções dos tempos passados, deveria, de uma vez por todas, colocar o preconceito de lado e prover-se de um pouco de humildade para aprender com os antigos mestres, pois o que não falta são obras-primas.
Resumindo: Maggie (TAYLOR) é a mulher de Brick (NEWMAN), ex-atleta alcoólatra filho de Big Daddy, um rico empresário sulista. Tendo descoberto que é portador de uma grave doença, Big Daddy passa pelas crises da herança, em que descobre a verdadeira face de seu outro filho, Gooper, que só se interessa por abocanhar a maior parte do dinheiro. Dessa forma, Daddy decide dar a maior parte da herança para Brick, mas passa pelo dilema da irresponsabilidade do filho, que se deixou levar pela bebida.
Nesse filme de Richard Brooks, revela-se, indiscutivelmente, a verdadeira face do que seria um bom diálogo. Num roteiro genial e de uma fortaleza gritante, as relações familiares são dissecadas e os verdadeiros interesses humanos postos em xeque. Os sentimentos humanos são analisados e as hipocrisias da sociedade explicitadas.
Talvez o leitor fanático por filmes de ação ache "Cat on a hot tin roof" maçante devido aos diálogos enormes, que preenchem 99% do filme, e pelo seu ritmo lento. Nevermind. Assista mesmo assim e aprecie uma preciosidade do cinema repleta de performances extraordinárias e com um tema extremamente atual.
Nota 10. Sem dúvida 10.

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